quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Bossabol

Bossabol ou bossaball é uma combinação de diferentes esportes em uma mesma quadra e que é composto pela técnica do vôlei, a ginga do futebol, os movimentos da ginástica artistica e ainda a criatividade do praticante. Para completar, essa modalidade é “jogada” ao som de uma boa música. O resultado: pode ser considerado o esporte mais divertido do século XXI.


Esse esporte– que ainda não tem campeonatos nacionais ou internacionais – é realmente muito recente, foi criado há menos de 10 anos. As informações sobre praticantes ainda são escassas e limitadas, mas o bossabol tem tudo para se tornar uma mania. Pelo menos aqui no Brasil.
Composto por três camadas de colchões infláveis, dois trampolins acrobáticos (espécie de cama-elástica) e uma rede, o bossabol pode ser praticado por pessoas de todas as idades e níveis de habilidade. Antes de entrar em ação, os praticantes fazem um breve aquecimento e recebem sapatilhas especiais.
O objetivo básico no bossaball é fazer com que a bola toque o solo do lado do seu oponente da rede e ganhar pontos com base em onde a bola cair. O alvo mais cobiçado é o trampolim que fica diretamente na frente da rede. Nesse caso a equipe ganha três pontos. Se se a bola bater nos painéis infláveis ao redor do trampolim, um ponto é marcado. Nenhum ponto é marcado quando a bola pára nos anéis ao redor do trampolim e o jogo continua depois disso. 
Bossabol é um esporte de baixo risco e impacto reduzido – afinal é praticado em cima de um colchão inflável, o que permite ao praticante realizar saltos de mais de um metro e meio de altura sem correr grandes riscos de lesões.
História: O bossabol foi inventado pelo ex-tenista belga Filip Eyckmans na primeira metade da década de 2000. As primeiras partidas foram jogadas na Espanha, onde Filip vivia naquela época.
Apesar do bossabol ter sido “criado” na Europa, esse esporte tem DNA brasileiro.Isso porque o belga esteve no Brasil pouco tempo antes e durante sua estadia em Recife, teve seu primeiro contato com a capoeira. Ficou encantado com essa atividade que mistura elementos regionais e africanos em uma dança que é também 
uma luta e de certa forma, um jogo.  Além dessa descoberta, Filip Eyckmans conheceu o vôlei de praia e o futebol de areia. E como todo bom turista estrangeiro, se rendeu aos encantos da música brasileira. A única diferença é que ele somatizou todos esses elementos e os reuniu em uma única atividade esportiva: o bossabol. A essência da formação desse esporte está explicada e o nome, é claro, é uma homenagem do belga ao clássico estilo musical brasileiro, a Bossa-Nova.
Apesar de ser uma modalidade bastante nova, já há amantes e praticantes em alguns países do mundo, como o Brasil, Alemanha, Holanda, Espanha, Portugal, Romênia, Cingapuera, Kuwait, Equador e Arábia Saudita.
Regra
A equipe marca um ponto quando a bola cair no campo do time adversário. Se a bola cair na cama elástica no lado do time adversário, a equipe que jogou a bola marca três pontos.


Cada time é composto por quatro jogadores. Um jogador fica no trampolim e os outros três jogadores nos colchões infláveis ao redor. 
O jogador central é responsável por fazer a primeira defesa, se necessário, e pular no trampolim para ganhar altura, enquanto os três jogadores ao redor preparam a jogada. Quando o jogador principal atingir uma altitude de ataque, a bola é levantada por um dos três jogadores armadores e o ataque acontece.
Cada time pode ter no máximo oito toques na bola em cada jogada, o que significa que após a defesa o time tem até seis toques para o jogador do trampolim se preparar para um novo ataque.
Os jogadores podem tocar a bola com as mãos, dois toques com o pé e um toque com a cabeça.
Ganha o jogo a equipe que fizer 15 pontos primeiro.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Jiu-Jitsu

Jiu-Jitsu no Brasil:

Foi depois da fracassada tentativa do império japonês de colonizar o norte do território brasileiro que
nasceu a amizade entre Conde Koma e Gastão Gracie, patriarca de uma família de imigrantes escoceses que havia se fixado em Belém. Em retribuição à acolhida no momento em que era grande a rejeição aos japoneses no Brasil, Koma passou a ensinar sua arte ao mais velho dos filhos de Gastão, Carlos. São poucas e conflitantes as informações a respeito deste período, mas o fato é que Carlos foi aluno de Koma por não menos do que dois anos e não mais do que quatro.
Durante este tempo, o japonês ensinou ao irmão de Hélio os princípios fundamentais do Jiu-Jitsu, como o de utilizar a força do oponente como arma para a vitória, bem como técnicas eficientes para vencer em lutas de vale-tudo. Seu método de luta principal era usar chutes baixos e cotoveladas para se aproximar do adversário antes de levá-lo para o chão. Nos treinamentos, botou em prática o “randori”, treino à vera que havia sido banido por Jigoro Kano em suas aulas.
Anos depois, em 1925, Carlos Gracie abriu sua própria academia de Jiu-Jitsu. Para os seus alunos, passou ensinamentos e métodos desenvolvidos por ele próprio através dos anos. Enquanto isso, Maeda seguiu viajando pelo Brasil e pelo mundo. Ensinadas as técnicas básicas e a visão estratégica que um lutador necessita para vencer, não havia muito mais o que fazer. Estava passada aos Gracie a missão de desenvolver o Jiu-Jitsu. E assim aconteceu.

Benefícios do Jiu-Jitsu:

O Jiu-Jitsu é um esporte intelectualizado, tendo em vista sua complexidade. Seus movimentos regulam o motor, atuando como efeito de psico motricidade, autoconfiança e total controle de si mesmo, condicionando reflexos, induzindo a decisões rápidas e seguras. É fácil verificar a utilidade do Jiu-Jitsu na educação, já que a criança e o jovem, vítimas maiores da insegurança e dos temores, bem depressa aprendem a ter confiança em si mesmos, passando a ter maior desenvolvimento nos estudos, nos esportes em geral e no relacionamento familiar, pois a confiança que adquirem com a prática do Jiu-Jitsu lhes permite até mesmo eliminar a agressividade própria dos inseguros, e lhes dá desinibição indispensável ao relacionamento com seus semelhantes, pois os princípios de ordem moral e física que o praticante adquire, trazem-lhe subsídios valiosos na formação de seu caráter e de sua personalidade. Isto é válido também para os adultos, pois a confiança em si próprio é a mola-mestre do sucesso em qualquer ramo de atividade humana.
O Mestre dos Mestres:
Mitsuyo Maeda nasceu em 1878 na província de Aomori (bem ao norte da ilha de Honshu) e não era de origem nobre, tendo sido um estudante medíocre; ele chegou em Toquio com 18 anos (1897), onde iniciou seus treinos em artes marciais, sendo que o Kodokan possui o registro de sua matrícula desse mesmo ano de 1897.
Ou seja, não há nenhuma possibilidade de que ele tenha estudado Ju-Jutsu tradicional , ele começou mesmo treinando judô Kodokan, e logo foi considerado o mais promissor dos estudantes de judô. Mitsuyo Maeda, foi diretamente treinado no Kodokan, pelo inteligente Tomita, e também pelo fortísimo Yokoyama.
Em 1904 ele e seu professor Tsunejiro Tomita foram aos EUA para demonstrações de judô, e ao contrário do que dizem, Maeda não se encontrou com o presidente Roosevelt na Casa Branca (na verdade, quem foi instrutor de judô de Roosevelt foi o lendário mestre Yoshitsugo Yamashita).
Os registros da época mencionam apenas que o Consul Uchida, acompanhado de Tomita e Maeda, foram a West-Point para dar uma palestra e fazer uma exibição.
Tomita e Maeda demonstraram os movimentos do Judô, formalmente (wazas, katas), ou seja não fizeram uma luta ou treino livre (randori).
Naturalmente, Tomita sendo menor e mais idoso, foi ele o Tori (quem aplicava os golpes) e Maeda o Uke (quem os recebia). Os militares americanos viam sem entusiasmo e, provavelmente, com desconfiança.
Pediram então que aplicassem aquilo com eles... Maeda derrubou um cadete e o finalizou com facilidade. Mas insistia-se que o maior de todos os cadetes (um campeão de futebol americano), enfrentasse o velho Tomita.
Diziam eles: "Queremos que lute com aquele ali, pois afinal, ele derrubou o outro como peteca!"
Tomita aceitou e parece ter falhado na aplicação do tomoe-nague, quando o gigante musculoso lançou-se sobre ele, Tomita calculou mal e o gigante americano ficou por cima, sem que Tomita saísse, por um tempo.
O incidente foi interpretado como uma grande derrota, e dizem alguns que foi o que inspirou Maeda a passar a lutar desafios. Mas a prática de japoneses desafiando lutadores orientais já era corrente, e creio que Maeda foi para o Ocidente já de olho nisso.
Depois disso ele deu aulas de judô na Universidade de Princeton em NY, mas aí ele começou a aceitar desafios de lutadores de outros estilos (boxe, luta-livre e etc). O Kodokan passou a não tolerar mais a participação de desafios, bem mais tarde, só depois da década de 1920, quando começara um esforço para transformar o Judô em esporte olímpico. Naquela época, o Kodokan queria mais era provar que o Judô era superior às formas de luta ocidental.
Quanto a Theodore Roosevelt, este foi discípulo de outro japonês da elite do Kodokan, Yoshitsugo Yamashita.
Foi Yamashita quem enfrentou lutadores de Luta-Livre na Casa Branca, na presença de Roosevelt, porém não se tem notícia de que tenha sido derrotado. Há um relato segundo o qual Yamashita aplicou, de certa feita, um juji-gatame num gigantesco lutador americano, que preferiu não bater, e teve o braço fraturado.
Yamashita era da primeira geração do Kodokan, como Tomita. Porém, Tomita era mais velho e menos dotado, tecnicamente. Como tinha talento administrativo, Tomita era encarregado da parte burocrática, no Kodokan.
Era o secretário de Kano.
Yamashita, embora inteligente e escolado, era um lutador de primeira, e fazia 1.000 treinos livres (randori) por ano. Tinha uma perna toda arrebentada, por causa da dureza dos treinos e vários golpes novos surgiam no Kodokan, em função de adaptações que ele era obrigado a fazer, para seguir seus treinos livres, apesar da perna arrebentada.
Graças à influência de Roosevelt (e contra os desconfiados militares), Yamashita foi contratado em 1905 para ensinar na Academia Naval de Annapolis, contrato este renovado por um ano, de novo por pressão de Roosevelt. No ano seguinte, Yamashita voltou ao Japão.
Depois de 1920 quando começa os esforços para trasformar o judô em esporte olímpico ficou estritamente proibidoaceitar desafios pelas regras do Kodokan. Nesse ponto, há uma dúvida: no fim da vida, o próprio Maeda dizia a outros japoneses que se arrependia de ter feito isso, pois por esse motivo ele tinha sido expulso do Kodokan, mas vários pesquisadores não encontraram nos arquivos do Kodokan nenhum documento que provasse que tal expulsão tivesse de fato ocorrido. De qualquer modo, nesse ponto parece que acabam os laços de Maeda com o Kodokan e começa a carreira "artística do Conde Koma”...
Maeda passou a utilizar esse nome em 1908, na Espanha, para poder desafiar um outro lutador japonês de judô que estava por lá sem ser reconhecido: em japonês, o verbo "komaru" significa "estar em situação delicada" - o que era seu caso, pelo menos do ponto de vista financeiro - ele tirou a última sílaba da palavra e ficou apenas com Koma, acrescentanto a palavra "Conde" (em espanhol mesmo) por sugestão de um amigo espanhol.
Maeda participou de vários torneios de luta-livre, wrestling e etc. E, embora tenha perdido pelo menos 2 lutas, ele parece ter vencido na maioria das vezes (há poucos registros históricos confiáveis de suas lutas). Mas onde existem, esses registros nos dão uma informação preciosa de seu estilo de lutar: Ele geralmente atacava o adversário com "low-kicks"(mae-geri-gedan) e cotoveladas para depois finalizar os adverssários no chão. Na vedade, esse era o estilo utilizado por muitos lutadores do Kodokan no início do século...
No Brasil existe uma controvérsia sobre a chegada de Maeda no país, alguns autores adotam datas diferentes para a sua chegada, como Calleja (1979) que cita final da década de 20 e início da de 30, Virgílio, (1986), início da década de 20, Soares (1977), determina 22, junto com Hunger et al. (1995), entre outros autores, recentemente, porém, em artigo na revista Judô, Rildo Heros Barbosa de Medeiros , relata a chegada do Conde Koma, através da cópia do passaporte de Maeda cedido por Gotta Tsutsumi (Presidente da Associação Paramazônica Nipako de Belém, revela que sua chegada ao Brasil teria sido em Porto Alegre no dia 14 de novembro de 1914. No Brasil ele teria percorrido o caminho de Porto Alegre onde teria se exibido pela primeira vez, seguindo depois para o Rio de Janeiro, São Paulo , Salvador, Recife, São Luiz, Belém (outubro de 1915) e finalmente em Manaus, no dia 18 de dezembro do mesmo ano. "A primeira apresentação do Grupo Japonês em Manaus, intermediado pelo empresário Otávio Pires Júnior, foi em 20 de dezembro de 1915, no teatro Politeama", sendo apresentadas técnicas de torções, defesas de agarrões, chaves de articulações, demonstração de armas japonesas e desafio ao público. Maeda teria também oferecida seus serviços para "a Academia Militar e o Exército, os quais incorporaram a prática do Judô no treinamento dos Militares".Maeda firmou-se em Belém, por se tratar do porto mais próximo uma vez vindo por via marítima através do Pacífico. Conde Koma então já era sensei da escola Kodokan de judô no Japão e possuía graduação de faixa preta com o sexto dan.Em1986, Maeda criou uma escola em Belém do Pará, onde teve relativo sucesso, sendo que falecera nesta cidade em 1941. De vários alunos que frequentaram sua academia, restou apenas a família Grace para dar continuidade ao seu trabalho.

Maeda ensinou Carlos Gracie em virtude da afinidade com seu pai, Gastão Gracie. Carlos por sua vez ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie.

Neste ponto surgem duas teorias. A primeira alega que Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracie, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza - técnicas de solo do judô, ponto central do Gracie jiu-jitsu ou brasilian jiu-jitsu.
Para compensar seu biotipo, a partir dos ensinamentos de Carlos, Hélio aprimorou a parte de solo pelo uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha. A segunda teoria, apoiada pelos Gracies, fala que Maeda era, também, exímio praticante de jiu-jutsu tradicional e foi essa a arte que ensinou aos brasileiros. Porém, em uma recente entrevista, Hélio Gracie afirma que "Carlos lutava judô"

Sua biografia:

Maeda nasceu na vila de Funazawa, cidade de Hirosaki, Aimori Prefecture a 18 de Novembro de 1878 e não era de origem nobre como é contado no Brasil. Cursou seu segundo grau na Kenritsu Itiu High School. Quando criança era conhecido como Hideyo.Entre os amigos, era conhecido pelo apelido de menino-sumô, em razão de seu grande fascínio pela arte que lhe fora ensinada por seu pai e das várias lutas que vencia contra colegas de escola.
Praticou sumo quando adolescente, mas não prosseguiu devido à falta de estrutura corporal para este esporte. Por causa disso e pelo interesse gerado pelo sucesso do Judô nos embates contra o Ju-Jutsu, ele trocou o sumo pelo judô. Em 1894 com 17 anos de idade, seus parentes o enviaram a Tokyo para compor o time da Waseda University. Ele entrou para o Kodokan no ano seguinte. O Kodokan possui o registro de sua matrícula desse mesmo ano de 1894. Ou seja, não há nenhuma possibilidade de que ele tenha estudado Ju-Jutsu tradicional , ele começou mesmo treinando judô Kodokan, e logo foi considerado o mais promissor dos estudantes de judô.
Maeda foi treinado no Kodokan diretamente pelo inteligente Tomita e o fortíssimo Yokoyama. Em constante evolução, foi promovido ao terceiro grau da faixa-preta em 1901 e se tornou instrutor de judô nas universidades de Tóquio, Waseda e Gakushuin, isto sem falar da escola militar onde também ministrava aulas.
Em 1904, Mestre Jigoro Kano aconselhou Maeda a viajar para os Estados Unidos a fim de mostrar aos yankees as habilidades das artes marciais japonesas. Antes de partir, recebeu o quarto grau das mãos de seu mestre.
Mituyo Maeda deixou o Japão através do porto de Yokohama
Naquela época, os norte-americanos já conheciam um pouco sobre judô, uma vez que o então presidente, Theodore Roosevelt era um grande fã do povo japonês e de sua cultura, chegando a ter um instrutor particular de judô chamado Yamashita. Em busca de melhorar a defesa pessoal, alguns militares americanos também já aprendiam judô em suas bases. Logo, cabia a Maeda e seus companheiros lutar contra os norte-americanos e provar a superioridade japonesa.
Hoje em dia, o judô perdeu muito das técnicas antigas, uma vez que os lutadores treinam para ganhar o ouro olímpico tendo de obedecer a uma grande quantidade de regras e tempo de luta .O Judô de hoje é muito diferente do de Maeda e Kano... 
Chegada os Brasil:

Existe uma controvérsia sobre a chegada de Maeda no país, alguns autores adotam datas diferentes para a sua chegada,
como Calleja (1979) que cita final da década de 20 e início da de 30, Virgílio, (1986), início da década de 20, Soares (1977), determina 22, junto com Hunger et al. (1995), entre outros autores, recentemente, porém, em artigo na revista Judô, Rildo Eros, relata a chegada do Conde Koma, através da cópia do passaporte de Maeda cedido por Gotta Tsutsumi (Presidente da Associação Paramazônica Nipako de Belém, revela que sua chegada ao Brasil teria sido em Porto Alegre no dia 14 de novembro de 1914 teria ganho o apelido de Conde Koma devido a sua elegância e semblante sempre triste. no Brasil ele teria percorrido o caminho de Porto Alegre onde teria se exibido pela primeira vez, seguindo depois para o Rio de Janeiro, São Paulo , Salvador, Recife, São Luiz, Belém (outubro de 1915) e finalmente em Manaus, no dia 18 de dezembro do mesmo ano. "A primeira apresentação do Grupo Japonês em Manaus, intermediado pelo empresário Otávio Pires Júnior, foi em 20 de dezembro de 1915, no teatro Politeama", sendo apresentadas técnicas de torções, defesas de agarrões, chaves de articulações, demonstração de armas japonesas e desafio ao público. Hunger et. al. (1995), coloca que Maeda teria também oferecida seus serviços para "a Academia Militar e o Exército, os quais incorporaram a prática do Judô no treinamento dos Militares".
Conde Koma e o “Brasilian Jiu-jitsu”

Mitsuyo Maeda , conhecido como Conde Koma, foi um grande mestre de judô. Depois de percorrer vários países divulgando o judô, chegou ao Brasil em 1914 e fixou residência em Belém do Pará,

existindo até hoje nessa cidade a Academia Conde Koma. Um ano depois, conheceu Gastão Gracie. Gastão era pai de oito filhos, sendo cinco homens, tornou-se entusiasta do Judô e levou seu filho Carlos Gracie para aprender a luta japonesa. Maeda conheceu Gastão devido a um desafio a um lutador do American Circus, Alfredi Leconte, o Hércules do circo, depois disso Maeda e Gastão ficaram muito amigos.

Pequeno e frágil por natureza, Carlos encontrou no “jiu-jitsu” o meio de realização pessoal que lhe faltava, descontando intervalos provocados pelas viagens do japonês, as aulas com Maeda duraram quase três anos, as aulas eram dadas em uma academia que maeda abriu em 1916,nos salões do Cine Teatro Moderno, localizado ao lado da Igreja de Nazaré, hoje uma praça, as aulas eram amplamente divulgadas nos ornais para quem quisesse aprender pagando.O primeiro aluno de Maeda foi o estivador Jacinto Ferro, ex-lutador de greco-romana, Jacinto foi instrutor de Maeda e ajudou a dar aulas para o Carlos Gracie.
Satake também abriu uma academia em 1916,em Manaus, o Luís França que formou o mestre Fadda, que foi o grande responssável pela divulgação do Brazilian Jiu-jitsu nos subúrbios do Rio de Janeiro, foi aluno de Satake e teve aulas com Maeda também.
Outro iniciado no caminho suave por Satake foi Vinicios Ruas, tio do lutador Marcos Ruas, Vinicios é sétimo dan de judô e exerce cargo na Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro.Em 06 de outubro de 1945, Satake fez sua última apresentação de judô, tendo como coadjuvante o seu aluno Vinícios Ruas, Satake estava com sessenta e seis anos de idade, em 1948, partiu para Cordoba, na Argentina.
Laku, outro japonês da troupe, também deu aulas de judô no Clube do Banco do Brasil e depois na sede do Nacional Futebol até o início da guerra em 1940, depois disso foi embora para o Peru. Shimitsu e Okura
ficaram dando aulas na academia de Maeda, em Belém até 1920, em seguida retornaram para o Japão.Depois do fim do ciclo da borracha, Maeda voltou ao Japão onde recebeu o sétimo dan das mãos do mestre Jigoro Kano, em 1924 Maeda volta ao Brasil, em Belém começa a ensinar judô para as crianças.










Parkour

Parkour, ou Le Parkour (abreviação: PK) é uma disciplina física de origem francesa, em que o participante, chamado de "traceur" no masculino, ou "traceuse" no feminino, sobrepõe obstáculos de modo mais rápido e direto possível, utilizando-se de diversas técnicas como saltos, rolamentos e escaladas.


O Parkour moderno surgiu quando David Belle e os irmãos Yahn, Frederic Hnautra e David Malgogne se encontraram nas ruas de Lisses, em Paris. Perceberam que tinham muito em comum, tanto no prazer pela busca da forma física plena como no desejo de vencer desafios. A inspiração para criar o nome veio da expressão "Parcours Du Combattant". Foi uma referência ao percurso de obstáculos desenvolvido por Georges Hébert (1875-1957), pioneiro na prática de educação física na França como parte de seu método natural de Educação Física, concebido no início dos anos 20 e que foi utilizado por soldados franceses na Guerra do Vietnã para realizar resgates.

Basicamente, o Parkour é a arte do movimento ou a arte de ser útil com o movimento. Por meio de movimentos eficientes seus praticantes podem ir de um lugar a outro utilizando somente os recursos que seu corpo pode oferecer.


Le Parkour, uma filosofia de vida:


Aprender a superar os obstáculos. Este é o grande ensinamento que o Parkour proporcionou ao brasileiro Bruno Shiraishi, 19. O jovem mora em Kita Koshigaya, em Saitama, e trabalha em uma empresa que fabrica refeições prontas. Mesmo com a rotina exaustiva ele encontra tempo para treinar o Parkour e também o Ninjutsu, duas artes que ele aprendeu no Brasil e procura treinar no Japão, mesmo sozinho.

"Quando temos algum problema na vida, se não o enfrentarmos, nunca o superaremos. Assim acontece também com o Parkour", explica Shiraishi.


Ele relembra que descobriu o esporte com os amigos pela Internet, em 2005. "Praticávamos em praças e corrimões em Votuporanga, cidade em que morava no Brasil". Shiraishi diz que no início viu vídeos de muitos profissionais em ação, mas tinha consciência de que não poderia imitá-los por não estar preparado. "Começamos pelos obstáculos mais baixos e conforme ia ficando mais fácil partíamos para um mais difícil, assim íamos evoluindo.", relata. O brasileiro alerta que "Não adianta nada a pessoa querer superar um obstáculo para o qual não está preparada e depois ficar numa cadeira de rodas". E acrescenta que a pessoa deve fortalecer os punhos e os braços, "pois são eles que vão salvar a sua vida quando você não conseguir realizar um salto direito".


Como surgiu?


Os movimentos do Parkour são utilizados desde o inicio da humanidade, mas a arte na verdade foi criada nos anos 80 em Lisses, França. Iniciado por um grupo de crianças brincando, que resolveram
levarem a serio o que era o estilo militar de cruzar obstáculos. As crianças em questão cresceram e desenvolveram a arte. Dois deles são os conhecidos David Belle e Sebastien Foucan. Mas vários
sites, praticantes e outros acreditam que a arte tenha sido criada por um grupo maior de pessoas.
Outra grande influencia, foi o pai de David Belle, com seu passado militar e influenciado também
pelo Método Natural (Méthode Naturelle).


Le Parkour e Freerunning no Brasil

O Le Parkour no Brasil começou de maneira simples, Leonard Akira Hka (como é conhecido), conheceu o Parkour em 2001 , quando um amigo (Jonathan Ferreira) num intercâmbio em Londres teve a oportunidade de conhecer o que ainda era a cena "Underground" e pouco conhecida do Parkour e do Freerunning com "traceur" europeus , depois de conversar e aprender um pouco sobre a Filosofia da pratica esportiva sem competição, seu amigo lhe passou alguns links de fotos, alguns vídeos e alguns sites para Leonard Akira no Brasil, que logo se interessou pela prática, de forma crescente.
Em 2002, Leonard Akira começou a tentar seus primeiros saltos, e começou a escrever sobre a Parkour em seu antigo blog. Mas desanimou e os treinos começaram a ser cada vez menos freqüentes. Em 2004, Leonard Akira teve novamente contato com o Parkour em uma matéria exibida na MTV no antigo programa Buzzina, de Cazé Peçanha. A partir daquele momento ele decidiu treinar freqüentemente.



Como no Brasil ainda não existiam praticantes, Leonard Akira - Hka - começou a treinar sozinho, utilizando-se de fotos e ensinamentos obtidos pela Web. Em 2004, Akira começou a praticar seriamente e começou a formar as bases para a PRIMEIRA PÁGINA SOBRE LE PARKOUR DO BRASIL. Em setembro de 2004 a pagina foi ao ar pelo Blogger e em pouco tempo se tornou o "point" principal de "traceurs" de todo Brasil (mesmo contendo erros nos primeiros meses que foi ao ar, por culpa de traduções). Com a página no ar e treinando, Akira começou a ensinar o Parkour pelo Interior de SP para amigos e praticantes de Artes Marciais, com isso foi se tornando cada vez mais conhecido e reconhecido.

No começo de 2004, jovens de São Paulo e Brasília também começaram a se aventurar na prática de origem francesa, e estudar sua filosofia. Em 2004, praticantes de São Paulo e Leonard Akira , foram convidados a fazer o que seria a primeira grande matéria sobre o Parkour do Brasil, para o Jornal Folha de São Paulo, tal matéria teve repercussão Nacional. E assim a primeira pagina sobre o Parkour do Brasil teve um aumento crescente de visitas por ser a única fonte na época de informações sobre Le Parkour.
Leonard Akira – Hka - na época decidiu se unir com um grande grupo para divulgar a prática e então conseguiu o auxilio da Urban Free Flow.

Propagação do Parkour

A primeira vez que se teve noticias de outros "traceurs" no Brasil, foi no inicio de 2004, quando alguns grupos em Brasília e São Paulo deram uma entrevista para Revista Isto É (quem não é considerada uma verdadeira matéria sobre parkour por terem focado o parkour como uma filosofia Radical e Kamikaze ) - Confira :

Snowboard

Apesar de ser um esporte jovem, muitos fabricantes, esportistas e desenhadores, contribuíram para seu desenvolvimento, juntamente com a influencia de outros esportes como o surf, o skate e o esqui.Não é fácil determinar com exatidão quando o snowboard foi criado... mas não existe dúvida de que as primeiras pranchas nasceram na montanha.
Tudo indica que seu inventor foi o engenheiro norteamericano Sherman Poppen,

que em 1965, enquanto observava suas filhas brincando com esquis, idealizou um tipo de prancha alternativo ao que chamou de Snurfer.
Era uma tabua simples, sem fixações, e levava uma corda na ponta para ajudar a manter o equilíbrio. A Snufer foi comercializada pela Brunswick Company e obteve um numero considerável de vendas nos anos 60 e 70. A primeira competição foi em 1968, em Michigan e foi uma descida em linha reta. Em 1969 o surfista e esquiador Dimitrije Milovich
começou a desenhar pranchas utilizando além de madeira o poliéster. Nasceu a Winterstick.
Na década de 70 aconteceu uma verdadeira explosão de tecnologia. Tom Sims e Jake Burton começaram a redesenhar as pranchas, cada um fundando sua própria empresa, e várias outras iniciativas em menor escala trouxeram ao esporte inovações como a fibra de vidro, o carbono e o alumínio. Conseguiram pranchas mais leves, resistentes e que ajudaram aos apaixonados pelo esporte a alcançar uma melhor performance sobre a neve. Outro importante aporte foi feito por Jeff Grell, que construiu a primeira fixação.
Na década de 80 o snowboard começou a ter um desenvolvimento mais acelerado, era considerado moda e muitos começaram a praticar este esporte. Com o renascimento de "los skatistas", que levaram sua paixão às ladeiras no inverno, as estações de esqui lotaram e deram as boas vindas ao snowboard. Com uma mudança na estrutura da prancha, que retira a placa de metal de uma Winterstick, começa a pratica do Freeride.
Em 1987 acontece o primeiro Campeonato Mundial em Brechenridge (EUA) e Saint Moritz (Suiça).
História:
A História do Snowboard foi desenvolvido de forma independente por três americanos: Tom Sims, Jake Burton Carpenter e Dimitrije Milovich.
Sims é reconhecido como o criador do primeiro snowboard em 1963, mudou um skate para deslizar na neve, uma idéia influenciado por sua experiência como surfista.
Carpenter Design em finais dos anos 60 pensou em um brinquedo para a neve chamada Snurfer, uma mesa com um laço anexada à frente, depois de levar em conta a tecnologia utilizada pelo esqui para melhorar seu produto e criar um snowboard.
Snowboarding apelo inicialmente para um pequeno grupo de surfistas, skatistas e entusiastas de campo. Três fatores ajudaram a popularizar o esporte durante os anos 80. Primeiro, os materiais e tecnologia fornecida pelo fabricante de esquis deslizando neve.

E facilitou o segundo foi o ressurgimento do skate, que ajudou a popularizar snowboarding como uma alternativa de inverno. O terceiro fator foi a abertura de áreas de esqui na história do snowboard.
A evolução na história do snowboard
Em 1983, havia menos de 10% dessas áreas permitiu snowboard, mas em 1997 alguns deles o tinha excluído.
A primeira competição da história do Snowboard foi um pequeno concurso realizado em 1981, Leadville, Colorado. No ano seguinte viu o primeiro Concurso Nacional de Snowboard, que teve lugar no Suicide Six em Woodstock, Vermont.
Em 1985, ele realizou o primeiro Campeonato Mundial de Snowboard em Lake Tahoe, Califórnia. Atualmente, a FIS campeonato mundial realizado anualmente, e as ISF organiza eventos separados, também chamado de campeonato mundial a cada dois anos.
Em 1986, os europeus começaram a organizar eventos regionais. A Federação Internacional de Snowboard tem seu primeiro campeonato mundial em 1993.
Para 1998 Jogos Olímpicos de Inverno em Nagano, no Japão, os europeus levaram para casa nove dos doze a ganhar medalhas.


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Natação


A natação é um esporte muito antigo que atrai milhares de pessoas. É um esporte que faz bem tanto fisicamente quanto mentalmente, deixa a pessoa bem disposta e mais leve.
Se for praticado desde cedo, a natação pode acarretar em um melhor crescimento dos ossos, assim como o alargamento dos ombros, tornando a pessoa mais "alta".


Benefícios 
Por movimentar praticamente todos os músculos e articulações do corpo, a prática da natação é considerada um dos melhores exercícios físicos existentes trazendo ótimos benefícios para o organismo, além de ser recomendada para pessoas com problemas respiratórios, também é a única atividade física indicada para menores de 3 anos.


História
natação é conhecida desde tempos pré-históricos, o registo mais antigo sobre a natação remonta às pinturas de cerca de 7.000 anos atrás. As referências escritas são de 2000 a. C. Algumas das primeiras referências estão incluídas em obras históricas como a Epopeia de Gilgamesh, a Ilíada, a Odisseia, a Bíblia, Beowulf, e outras sagas. No ano de 1538,Nikolaus Wynmann, um professor alemão de linguística, escreveu o primeiro livro sobre natação“O Nadador ou o diálogo sobre a arte de Nadar” (Der Schwimmer oder ein Zwiegespräch über die Schwimmkunst). A natação de competição na Europa começou por volta do ano de 1800, na sua maioria utilizando o estilo bruços. Depois em 1873 John Arthur Trudgen, apresentou o estilo Trudgen, após ter copiado o estilo Crawl usado pelos Índios Nativos Norte-americanos. Trudgen empregou a pernada de bruços no lugar do batimento de pernas convencional do crawl. A natação fez parte dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna em 1896, em Atenas. Finalmente em 1902 Richard Cavill introduziu o crawl e em 1908,
foi fundada a Federação Internacional de Natação (FINA)O estilo mariposa foi desenvolvida na perto de 1930, que no início surgiu como uma variante do estilo de bruços, até que foi aceito como um estilo distinto, em 1952.



Muay Thay: Resumo

Muay Thai,  também conhecido como boxe Tailandês, é um esporte originado na Tailândia, com mais de 1000 anos de existência. O esporte teve muita popularidade, pois na época em que começou teve o apoio do rei da Tailândia, conhecido como Tigre, o mesmo foi um dos maiores lutadores da história da Tailândia, e por sua popularidade o treinamento também era ensinado nas escolas, além de ser obrigatórios para os soldados. Já no Brasil o Muay Thai chegou no ano de 1979. Em 1980 foi inaugurado a primeira associação e em 1981 foi disputado o primeiro campeonato entre o Rio de Janeiro e o Paraná.







Conhecido como um esporte de combate muito violento, com o uso dos cotovelos, joelhos, golpes com a canela, chutes e também golpes giratórios.
As Cotoveladas podem ser usadas em diversos ângulos, como na diagonal, para cima ou para baixo. Esse golpe é mais usado quando a distância para o adversário é pequena.
Os Joelhos são usados em 4 golpes diferentes: kao dode  é pulo para cima e com a mesma perna é dado um golpe com o joelho, kao loi é um pulo para o lado e com a mesma perna se da à joelhada, kao tom é uma joelhada para cima em linha reta e o kao noi onde a joelhada busca a coxa ou a barriga do adversário.
Os socos também são utilizados de 4 formas: jab é o soco com a mão da frente buscando o queixo do adversário, o direto é com a mão de trás buscando também o queixo, cruzado é o que cruza a linha frontal do adversário e o upper é o soco de baixo para cima buscando o queixo.
Os chutes no muay thai são utilizados com o pé ou com a canela e existem 3 formas, round kick o chute circular que busca a coxa, canela ou cabeça, front kick  é o chute frontal que busca a defesa de um golpe e já preparar para o ataque, spin back kick com um giro acerta o adversário com o calcanhar.
Esta arte tem técnicas de ataque e defesa, e é um tipo de arte marcial onde existe muito atrito com o adversário.
Nos tempos em que o Muay Thai surgiu na Tailândia, os monges budistas tinham a tradição de tatuar o corpo para se ter a proteção divina, e com isso também acreditam que têm a capacidade de conseguir a admiração dos adversários. E esta tradição também existe no Brasil, a grande maioria dos lutadores tem tatuagens pelo corpo. O simbolo no muay thai é a cobra Naja, pois como a Naja os lutadores devem ter um bote veloz e preciso e também bom reflexo.


Vídeo mundial de Muay Thai de 2013 na Tailândia é meio atual, com qualidade mais ou menos e é o melhorzinho que eu achei.



Treino intenso diminui o apetite



Incluir corridas mais intensas no seu treinamento pode ajudar, já que isso acelera o metabolismo pós-treino muito mais do que um trote leve. Um novo estudo australiano, publicado no Jornal Internacional da Obesidade (International Journal of Obesity), sugere outro benefício do exercício intenso: provavelmente você comerá menos nas 24 horas seguintes ao esforço.
A pesquisa foi feita com 17 homens sedentários com sobrepeso que em dias diferentes, realizaram quatro sessões de 30 minutos. Em uma delas, os voluntários apenas tiraram um dia de descanso. Nas outras três, eles pedalaram, cada uma em intensidades maiores: ritmo moderado contínuo, ritmo intenso com intervalos e ritmo muito intenso com intervalos. Depois de cada sessão, eles recebiam uma refeição padrão e, 70 minutos mais tarde, era oferecida a quantidade de cereais que quisessem.

O consumo de calorias foi significativamente menor após as sessões de exercício intenso e muito intenso tanto em relação ao descanso, quanto ao exercício moderado. Em média, depois da sessão de descanso, os voluntários comeram por volta de 760 calorias, comparadas a 590(por ae) calorias depois de pedalarem em ritmo muito intenso.
A alimentação no resto do dia e no dia seguinte também foi monitorada. O resultado foi semelhante ao pós-treino: quando se pedalou em ritmo mais intenso, comeu-se menos.

sábado, 3 de agosto de 2013

História do Basquete

Em busca de algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas, o professor canadense James Naismith, de 30 anos, criou o jogo de basquetebol em 1891.




James Naismith escreveu as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Embora as regras foram modificadas ao passar do tempo, os princípios essenciais permanecem constantes.
1. A bola pode ser arremessada em qualquer direção com uma ou ambas as mãos.
 Atualmente: Esta regra é ainda verdadeira, pois a bola pode ser jogada ou passada em qualquer direção. A única mudança a esta regra é a infração de backcourt. Uma vez que a bola cruza o meio da quadra, não pode ser passada para atrás da linha do meio da quadra a menos que é tocada por um jogador defensivo primeiro.
2. A bola pode ser tapeada para qualquer direção com uma ou com ambas as mãos (nunca usando os punhos).
 Atualmente: A bola ainda pode ser tapeada longe com uma ou ambas as mãos. Pode ser tapeada das mãos de um jogador ou tapeada longe durante um arremesso. Esta regra levou à evolução do arremesso bloqueado, pois jogadores defensivos podem bloquear um arremesso enquanto está em seu caminho à cesta.
3. Um jogador não pode correr com a bola. O jogador deve arremessá-la do ponto onde pegá-la. Exceção será feita ao jogador que receba a bola quando estiver correndo a uma boa velocidade.
 Atualmente: Um jogador não pode correr com a bola, pois ele deve driblar ou passar a bola. Um jogador correndo com a bola é indicado come "andando com a bola."
4. A bola deve ser segura nas mãos ou entre as mãos. Os braços ou corpo não podem ser usados para tal propósito.
 Atualmente: A bola só pode ser segurada nas mãos ou os braços de um jogador. Um jogador não pode usar o seu corpo para segurar a bola nem obstruir a bola de ser recebida por um jogador nem de entrar na rede.
5. Não será permitido sob hipótese alguma puxar, empurrar, segurar ou derrubar um adversário. A primeira infração desta regra contará como uma falta, a segunda desqualificará o jogador até que nova cesta seja convertida e, se houver intenção evidente de machucar o jogador pelo resto do jogo, não será permitida a substituição do infrator.
 Atualmente: As ofensas notadas ainda se aplicam hoje e resultam em expulsões. Como a regra de Naismith, um jogador pode ser descartado de uma partida por intenção de ferir. Uma falta intencional é desnecessário ou contato excessivo contra um oponente que resulta em dois arremessos e posse da bola. Um jogador que comete uma falta intencional pode ser expulsado do jogo ou suspendido durante um período de tempo.
6. Uma falta consiste em bater na bola com o punho ou numa violação das regras 3, 4 e 5.
 Atualmente: Os jogadores da NBA são permitidos ser mais criativos, pois usam passes como o passe de peito, passe de pulo, passe atrás-das-costas e o passe fora do cotovelo, como o fez o armador Jason Willians no Rookie Challenge de 2000.
7. Se uma equipe fizer três faltas consecutivas, será marcado um ponto a mais para o adversário (Consecutivo significa sem que o adversário faça falta neste intervalo entre faltas).
 Atualmente: Embora esta regra não está mais em efeito, depois de cinco faltas num quarto uma equipe está na penalidade e a equipe que foi cometida as faltas ganham dois lances livres.
8. Um ponto é marcado quando a bola é arremessada ou tapeada para dentro da cesta e lá permanece, não sendo permitido que nenhum defensor toque na cesta. Se a bola estiver na borda e um adversário move a cesta, o ponto será marcado para o lado que arremessou.
 Atualmente: Esta regra mudou no sentido que a cesta agora tem um buraco e a bola não permanece aí. Entretanto, um jogador não pode tocar a borda quando a bola foi arremessada e está em seu caminho à cesta. A infração de goaltending originou desta regra.
9. Quando a bola sai da quadra, deve ser jogada de volta à quadra pelo jogador que primeiro a tocou. Em caso de disputa, o fiscal deve jogá-la diretamente de volta à quadra. O arremesso da bola de volta à quadra é permitido do tempo máximo de 5 segundos. Se demorar mais do que isto, a bola passará para o adversário. Se algum dos lados insistir em retardar o jogo, o fiscal poderá marcar uma falta contra ele.
 Atualmente: A regra de cinco segundos ainda existe hoje e se um jogador não arremessa a bola dentro de cinco segundos, a bola é dada à outra equipe. A regra de cinco segundos também declara que um jogador que está in-bounds deve passar, arremessar ou driblar dentro de cinco segundos ou perderá a posse da bola.
10. O árbitro deve ser o juiz dos jogadores e deverá observar as faltas e avisar ao árbitro quando três faltas consecutivas forem marcadas. Ele deve ter o poder de desqualificar jogadores, de acordo com a regra 5.
 Atualmente: Na NBA hoje há três árbitros que determinam faltas e expulsões.
11. O árbitro deve ser o juiz da bola e deve decidir quando a bola está em jogo, a que lado pertence sua posse e deve controlar o tempo. Deve decidir quando um ponto foi marcado e controlar os pontos já marcados, além dos poderes normalmente utilizados por um árbitro.
 Atualmente: Os árbitros da NBA ainda determinam a posse da bola. Entretanto, há outras pessoas (timekeepers) que controlam o relógio de jogo e verificam jogadores substitutos num jogo. Um scorekeeper é uma pessoa que mantêm a estatística de um jogo tal como a contagem, estatística individual e faltas.
12. O tempo de jogo deve ser de dois meio-tempos de 15 minutos cada, com 5 minutos de descanso entre eles.
 Atualmente: Isto mudou, pois os partidos da NBA atualmente incluem dois meio-tempos consistindo de quatro 12-minutos quartos. Os jogos que são empatados enquanto expira o tempo entram num período cinco minutos de prorrogação. Há uma pausa de 15-minutos entre os dois meio-tempos.
13. A equipe que marcar mais pontos dentro deste tempo será declarada vencedora. Em caso de empate, o jogo pode, mediante acordo entre os capitães, ser continuado até que outro ponto seja marcado.
 Atualmente: A equipe com mais pontos no final do jogo é declarada a vencedora. Se um jogo está empatado, entra em prorrogação, que continua até que uma equipe tenha mais pontos no final de uma prorrogação de cinco minutos.

 A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol.
CURIOSIDADES:

 As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com bordas de metal.
 No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos.
 Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas.
 O basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas.
 O primeiro jogo oficial de basquetebol foi realizado no ginásio da YMCA em Springfield , Massachusetts, no dia 20 de Janeiro de 1892. Com dois times de nove jogadores cada, foram usadas uma bola de futebol e cestas de pêssegos na sacada a 3,048 m do solo.

Melhores Trios da história da NBA:
A manchete incontornável desta nova época é a junção de Lebron James, Dwayne Wade e Chris Bosh em Miami.
Com três jogadores que são dos melhores nas suas posições (o melhor extremo, o segundo melhor shooting guard e um power forward no top 5 da posição) e no auge das suas carreiras (Lebron tem 25 anos, Bosh, 26 e Wade, 28), os Heat transformaram-se instantaneamente em candidatos ao título.
Reunir três jogadores deste calibre numa equipa é um feito impressionante (Pat Riley leva o prémio de melhor executivo desta offseason), mas esta não é a primeira vez que três jogadores All Star se juntam na mesma equipa.
Nas ocasiões do passado em que tal aconteceu, foi geralmente sinónimo de conquista de vários campeonatos e domínio da liga durante esses anos. Por isso, quando decidiram juntar-se na mesma equipa, os Três Super-Amigos de Miami deixaram de ter apenas as outras 29 equipas como concorrência para se juntarem a uma outra competição: a corrida pelo título de melhor trio de sempre da NBA.
E a concorrência é forte nesse campeonato. Vejamos alguns dos melhores trios que já pisaram um campo da NBA envergando o mesmo equipamento:
Ray Allen, Kevin Garnett e Paul Pierce (Boston Celtics)

O Big Three dos Celtics do século XXI recuperou a tradição vencedora da equipa. Nas três épocas juntos, foram a duas Finais e ganharam o título em 2008. Quando se reuniram eram já veteranos e o legado poderia ser maior se tivessem sido companheiros de equipa no auge das suas carreiras. No entanto, são três jogadores destinados ao Hall of Fame e um trio de que nos vamos recordar sempre.

Tony Parker, Manu Ginobili e Tim Duncan (San Antonio Spurs)

Conquistaram três títulos juntos (2003, 2005 e 2007) e foram a equipa mais sólida da última década, sempre no topo da liga e sempre candidatos ao título. Duncan é um dos melhores power forwards de sempre, Parker e Ginobili foram All Stars e Parker foi o primeiro europeu a ganhar o prémio de MVP das Finais. Apesar disso, não são (ainda?) considerados dos melhores jogadores de sempre, pelo que os resultados conseguidos ainda têm mais mérito.
Michael Jordan, Scottie Pippen e Dennis Rodman (Chicago Bulls)

Os Bulls de Michael Jordan dominaram a década de 90 e conquistaram três títulos entre 91 e 93, mas com a entrada de Rodman em 95, tornaram-se uma das melhores equipas de sempre (para alguns, foi mesmo a melhor de sempre). Conseguiram o melhor record da temporada regular da história da NBA (72-10, em 96-96), ganharam mais três campeonatos e pareciam imbatíveis nesses três anos que jogaram juntos. Jordan e Pippen estão já no Hall of Fame e Rodman, para além de ser um fantástico defensor e ressaltador (2 vezes Melhor Defensor, 7 vezes na All Defensive Team e 7 vezes Melhor Ressaltador), foi uma das personagens mais excêntricas que a liga conheceu.
À semelhança do Big Three de Boston, quando se juntaram já tinham mais de 30 anos e só podemos imaginar o que poderiam ter acontecido se jogassem juntos quando tinham a idade dos Três Super-Amigos de Miami.
Magic Johnson, James Worthy e Kareem Abdul-Jabbar (Los Angeles Lakers)

Pat Riley já tem alguma experiência em trios fantásticos, pois era o treinador deste. Os Showtime Lakers foram uma das equipas que dominaram a NBA nos anos 80 e este foi um dos trios mais espectaculares de sempre. Tinham um dos melhores bases e um dos melhores postes de sempre, que já tinham ganho dois títulos antes de Worthy se juntar a eles. Ganharam mais três campeonatos juntos. Os seus contra-ataques e jogo rápido, a visão de jogo e assistências fantásticas de Magic e o indefensável sky hook de Kareem foram responsáveis pelo sucesso da NBA em todo o mundo e tornaram-se uma das imagens de marca da liga.
Larry Bird, Robert Parish e Kevin McHale (Boston Celtics)

O Big Three dos Celtics original e a espinha dorsal da equipa que protagonizou uma memorável rivalidade com os Showtime Lakers. As Finais entre as duas equipas estão entre as melhores de sempre e a NBA não seria a mesma sem Magic e Bird (um duelo que já vinha do campeonato universitário). Bird, Parish e McHale foram All Stars, estão no Hall of Fame, entraram na lista dos 50 melhores de sempre, levaram os Celtics a cinco Finais e ganharam três títulos. Foi, provavelmente, o melhor frontcourt de todos os tempos e trabalhadores incansáveis que faziam tudo o que fosse preciso para ganhar.
Wilt Chamberlain, Jerry West e Gail Goodrich (Los Angeles Lakers)

Um dos melhores e mais dominadores postes da história (o melhor, para muitos), o Mr. Logo e um extremo All Star. Nos três anos que jogaram juntos, no início dos nos 70, foram sempre às Finais e ganharam o título em 72, naquela que foi uma das mais memoráveis épocas de sempre: ganharam 69 jogos (69-13, um record que demorou 24 anos a cair e se pensou inalcançável até aquela época extradordinária dos Bulls), 33 deles consecutivos (um record que ainda se mantém).


Bill Russel, Bob Cousy e Tommy Heinsohn / Bill Russel, Sam Jones e John Havlicek (Boston Celtics)
Os Celtics dos anos 60 foram a equipa mais dominadora de toda a história da NBA. Ganharam 11 campeonatos, 8 deles consecutivos, e a sua maior estrela, Bill Russell, revolucionou a posição de poste e o jogo de basquetebol. Foi o melhor defensor interior de sempre e um dos dois ou três melhores jogadores da história. Ao longo de 13 épocas, teve a seu lado vários All Stars e vários jogadores que estão no Hall of Fame.
Entre 56 e 63, fazia um trio imparável com Bob Cousy e Tommy Heinsohn. Um poste único, o melhor base da sua geração (liderou a NBA em assistências nove épocas) e um extremo com médias de 20 pts e 10 rss. Três Hall of Famers. Ganharam seis títulos juntos.
Na segunda metade da dinastia de Russell (Cousy retirou-se e Heinsohn entrava na fase descendente da carreira), fez tripla com Sam Jones e John Havlicek (que já estavam na equipa em anos anteriores, mas entravam agora no auge das suas carreiras). Ganharam mais cinco campeonatos. Havlicek, Jones e Russel estiveram em sete dos oito títulos consecutivos.
Onze campeonatos, oito consecutivos. Se querem ser o melhor trio de sempre, é este o record a bater. É esta a concorrência dos Três Super-Amigos.